Política
Publicado em 25/04/2020, às 07h54 Redação BNews
Líderes partidários acreditam que, embora o presidente Jair Bolsonaro saia mais fragilizado dos eventos referentes a demissão do ex-ministro Sergio Moro, as chances de um impeachment acontecer são remotas. Durante coletiva de imprensa na última sexta-feira (25), Moro acusou Bolsonaro de atuar com a intensão de interferir politicamente na Polícia Federal (PF).
Na avaliação de parlamentares procurados pela coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, a esquerda representada pelo PT não baterá no presidente por causa do ex-juiz - responsável pela prisão do ex-presidente Lula. O mesmo foi dito do "centrão", bloco que possui membros investigados pela Operação Lava Jato.
Assim, o número de parlamentares que poderiam aderir a um processo de impedimento fica bastante reduzido. Apesar dos pedidos de impeachment de membros importantes do PT, como o governador Wellington Dias (PI), o partido não entregou até a noite desta sexta pedido de afastamento de Bolsonaro do cargo.
Na esquerda, PSB, PDT e Rede eram os únicos que haviam se manifestado nessa direção. O alvo em Sergio Moro tem também a estratégia de desconstruir o ex-juiz, a partir da tese de que ele sai maior do governo do que entrou. Nesse esforço, PT e bolsonaristas deverão agir da mesma forma – ao menos por hora.
Também de acordo com a publicação, o cenário pode mudar se houver de fato ocorrer uma comoção da população quanto o desembarque de Moro do governo.
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