Publicado em 29/12/2011, às 11h59 Alessandro Isabel
“Essa é uma pratica que não deveria acontecer, mas que continua ocorrendo. Os vereadores têm que ter tempo para estudar os projetos”, assim definiu o presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Pedro Godinho, que acompanha ansioso por uma definição harmoniosa sobre a votação de projetos importantes para o futuro da cidade.
A manhã desta quinta-feira (29) está sendo marcada, principalmente, por bate-boca, acusações e discussões. Ao invés do debates e embates em prol da sociedade soteropolitana o que foi possível observar foi a bancada peemedebista se estruturando para travar a votação. Os vereadores do partido liderado pelos irmãos Vieira Lima – Geddel e Lúcio – decidiram não votar nenhum projeto do executivo.
Para o presidente da casa, vereador Pedro Godinho, acredita que a votação, ou não dos projetos depende única e exclusivamente da boa vontade dos próprios edis.
Questionado sobre a demora para se votar e aprovar os projetos, Godinho, resumiu. “A culpa não é nossa. A pergunta deve ser feita ao executivo”, concluiu.
As pautas do dia gira entorno da Lei de Ordenamento do Uso do Solo (Lous), a retirada do poder de decisão do Conselho da Cidade, a regulamentação das Áreas de Preservação Cultura e Paisagística (APCPs) e o projeto de mobilidade urbana na avenida Paralela, todas correm o risco de não serem votados.
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