Política

Coronel descarta depoimento remoto de Moro à CPMI das fake news

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Segundo o senador, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), informou que no dia 15 de maio avaliará a situação da pandemia no País para ver se haverá alguma possibilidade de a normalidade do Parlamento ser retomada em junho  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 28/04/2020, às 14h14   Redação BNews


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O senador Angelo Coronel (PSD) descartou a possibilidade de o ex-ministro Sérgio Moro prestar depoimento remotamente à CPMI das fake news, da qual o baiano é o presidente, para prestar esclarecimentos sobre alegações, como a de que Jair Bolsonaro (sem partido) tentou interferir na Polícia Federal.

“Fazer oitiva (tomar depoimento) presencialmente, com a pandemia, é arriscado. E é complicado também colhermos depoimentos remotamente porque haverá dificuldade de os parlamentares questionarem o ministro Moro”, explicou o senador, em entrevista à Rádio Senado nesta terça-feira (28).

Em um total de 162 requerimentos, existem na CPMI 6 de convocação (quando a pessoa é obrigada a ir a uma CPI) e de convite (quando não há a obrigação) a Sérgio Moro e também ao ex-diretor geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Um dos requerimentos de convocação é do próprio Angelo Coronel.

“O depoimento de Moro é de grande valia, já que Moro saiu atirando no governo”, justifica Coronel.

Além dos requerimentos de convocação e convite, a CPMI precisa também votar cerca de outros 60 que pedem quebras de sigilos (bancário, fiscal e telepático), mas a assessoria da Comissão acredita ser muito difícil haver condições para que isso aconteça, já que além do aparato técnico do Senado, há também o da Câmara, pois o colegiado conta com a participação de deputados e senadores.

Angelo Coronel informou que ouviu do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que no dia 15 de maio a casa avaliará a situação da pandemia no país para ver se haverá alguma possibilidade de a normalidade do Parlamento ser retomada em junho, tomando-se as devidas precauções.

Só aí, então, de acordo com Coronel, seria possível a CPMI retornar de fato aos trabalhos, embora garanta que as investigações prosseguem mesmo durante o período de calamidade pública decretado por causa do coronavírus.

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