O início do ano será de muito trabalho para o governador Jaques Wagner (PT). Na tarde desta segunda-feira (2), logo após o seu retorno da Colômbia, onde passou o réveillon, Wagner despacha de seu gabinete, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Na pauta estará a “reforma” do secretariado. A chegada do deputado federal Rui Costa à Casa Civil e a eminente necessidade de substituir, pelo menos, o secretário da Fazenda, Carlos Martins que será candidato à prefeitura de Candeias são assuntos que inauguram o ano.
A urgência de tocar os projetos e obras para a Copa do Mundo também integram as demandas de “primeira ordem” do Executivo baiano. Que terá ainda que administrar as eventuais rusgas criadas em torno das disputas municipais.
O reflexo das eleições municipais deve ser sentido já nos primeiros momentos na Assembleia Legislativa. A expectativa é de que, ao menos, uma dúzia de parlamentares sejam candidatos em seus domicílios eleitorais, o restante tem seus próprios postulantes e, possivelmente, vão se digladiar em busca da preferência popular.
Caberá ao secretário Cezar Lisboa (Relações Institucionais) e ao seu antecessor Rui Costa (que agora vai para a Casa Civil) não deixar a costura romper. Além desses pontos, o “conselho político” do governador tem pela frente decidir em quais palanques Wagner vai subir. Ter uma base com quase 50 deputados em 63 tem um preço político que costuma ser cobrado em ano eleitoral.
Foto: Roberto Viana // Bocão News
