Política

Bacelar cobra atitude da AL

Publicado em 08/11/2010, às 17h48   Redação Bocão News


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Confira nota enviada à imprensa pela assessoria do deputado estadual reeleito.

O deputado estadual João Carlos Bacelar (PTN) cobrou hoje um posicionamento da Assembléia Legislativa, sobretudo das comissões de Direitos Humanos e Segurança  Pública, a de Promoção da Igualdade e a de Direitos da Mulher em relação a  agressão sofrida pela líder comunitária e religiosa Bernadete de Souza, 42 anos.

O deputado lembrou que nodia 26 de outubro, a ialorixá foi arrastada pelos cabelos e jogada num formigueiro e depois detida numa cela para homens. “Ouvimos  estarrecidos que policiais militares, responsáveis pela segurança da sociedade,  invadiram o assentamento Dom Hélder Câmara, no distrito de Banco do Pedro, em  Ilhéus e agrediram a ialorixá e líder regional dos sem terra Bernadete de Souza,  42 anos, sob o pretexto de que buscavam armas e drogas. O que se sucedeu nessa  ação de policiais da 70ª Companhia  Independente da Polícia Militar é de uma violência sem precedentes: uma mulher, líder comunitária e religiosa foi  arrastada pelos cabelos. jogada sobre um formigueiro sob o olhar perplexo e chocado de mais de 50 famílias, entre homens, mulheres e crianças, e presa numa cela destinada a pessoas do sexo masculino durante horas. Uma ação violenta, racista, intolerante e machista, principalmente por se tratar de uma mulher  negra, sacerdotisa, assentada de reforma agrária e líder comunitária”, protestou Bacelar.

De acordo com o deputado, as agressões foram cometidas contra a ialorixá porque, como cidadã, questionou a invasão de uma área de controle federal, sob controle do Incra. “Cabe ainda em pleno século 21, na Bahia de todas as raças e todas as crenças, uma agressão desta natureza? E cometida por agentes de segurança que deveriam estar preparados, inclusive, para combater a agressão à diversidade cultural e religiosa, comuns à Bahia? Onde estão as ações da  reparação que deveriam ser regra no serviço público até mesmo para servir de exemplo à sociedade?
Onde está a secretária de Reparação do governo do estado que não convocou no mesmo momento uma reunião da alta cúpula do governo para tomar providências contra essa agressão? Será que o governo seria leniente se o templo invadido fosse evangélico ou católico? Claro que não.

Por isso não podemos nos calar diante dessa violência e esta Casa precisa se manifestar porque este é um assunto realmente muito sério e muito grave”, concluiu.

Classificação Indicativa: Livre

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