Política
Publicado em 21/06/2020, às 16h39 Redação BNews
O ator Mario Frias, nomeado como secretário de Cultura do governo Bolsonaro, encontrará a pasta desidratada. Órgãos importantes como Fundação Cultural Palmares, Funarte e Ancine (Agência Nacional do Cinema) foram desassociadas da Secult e foram redirecionadas ao Ministério do Turismo.
Indiciado em 2019 por suspeitas de envolvimento em esquema de candidaturas laranjas no PSL, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio ainda é um dos mais prestigiados membros da equipe de Jair Bolsonaro, o que pode justificar a mobilização dos órgãos.
Fato é que o ator famoso pelo papel em “Malhação” terá ainda menos trabalhos com o comando de cinco subsecretarias. Em maio, o governo federal fundiu a Secretaria de Diversidade Cultural e a de Economia Criativa, agora responsável por planejar e propor ações de economia criativa e desenvolvimento de políticas para promoção da diversidade cultural no Brasil.
Além delas, de acordo com O Globo, Mario Frias terá ainda a Secretaria Nacional do Audiovisual para liderar, e a a Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, responsável pela aprovação e prestação de contas de projetos da Lei Rouanet e de formular diretrizes do Fundo Nacional da Cultura, além da Secretaria Nacional de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual, que implementa políticas regulatórias sobre direitos autorais.
Todas as subsecretarias tem chefes nomeados por Regina Duarte. Resta saber se o ator irá promover uma reformulação ou manterá alguns dos nomes da gestão relâmpago da ex-atriz global.
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