Política
Publicado em 21/07/2020, às 10h43 Redação BNews
Investigado pela Polícia Federal, o senador José Serra (PSDB-SP) chamou de "espetacularização" a operação "Paralelo 23", deflagrada nesta terça-feira (21), que resultou em buscas e apreensões nos imóveis e gabinete do político. Em nota, Serra negou irregularidades em suas contas da campanha de 2014.
A operação é uma nova fase da Lava Jato, que apura crimes eleitorais como Caixa 2. "José Serra lamenta a espetacularização que tem permeado ações deste tipo no país, reforça que jamais recebeu vantagens indevidas ao longo dos seus 40 anos de vida pública e sempre pautou sua carreira política na lisura e austeridade em relação aos gastos públicos. Importante reforçar que todas as contas de sua campanha, sempre a cargo do partido, foram aprovadas pela Justiça Eleitoral", disse, em nota divulgada pela assessoria do senador, ao G1.
A PF cumpre quatro mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão em São Paulo, Brasília, Itatiba e Itu. A Justiça Eleitoral também determinou o bloqueio judicial de contas bancárias dos investigados. Segundo comunicado da PF e do Ministério Público, "foi constatada a existência de fundados indícios do recebimento por parlamentar de doações eleitorais não contabilizadas, repassadas por meio de operações financeiras e societárias simuladas, visando assim a ocultar a origem ilícita dos valores recebidos, cujo montante correspondeu à quantia de R$ 5 milhões".
Com informações do G1 e Folha
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