Política

Debandada em equipe de Guedes pode aumentar com saída de mais dois nomes

Gustavo Raniere / Ministério da Economia
Entre os secretários que podem deixar os cargos estão Waldery Rodrigues (Fazenda) e Carlos da Costa (Produtividade, Emprego e Competitividade)  |   Bnews - Divulgação Gustavo Raniere / Ministério da Economia

Publicado em 12/08/2020, às 13h14   Redação BNews


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A pressão por aumento de gastos em obras públicas pode levar à saida de mais dois integrantes da equipe do ministro da Economia Paulo Guedes. Segundo O Globo, entre os secretários que podem deixar os cargos estão Waldery Rodrigues (Fazenda) e Carlos da Costa (Produtividade, Emprego e Competitividade).

Ontem, deixaram os postos Salim Mattar (Desestatização) e Paulo Uebel (Desburocratização). Os dois alegaram dificuldades dentro do governo em tocar suas agendas. Mattar era responsável pelas privatizações e Uebel cuidava da reforma administrativa.

Os pedidos por mais gastos em obras, furando o teto de gastos, são encabeçados pelos ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas; e por ministros militares.

No caso de Rodrigues, ele ficou desgastado principalmente depois das negociações para o Fundeb (fundo que financia a educação básica), em que o governo acabou aceitando gastar mais que o que pretendia. Ele é o responsável pela área fiscal do ministério e, por isso, é alvo constante de reclamações dentro do governo.

Carlos da Costa está desgastado no próprio ministério, o que se intensificou com uma declaração recente dele antecipando que o governo pretendia prorrogar o auxílio emergencial, o que foi negado pela pasta à época. Depois, a prorrogação acabou se confirmando.

No caso de Costa, o temor de Guedes é que a saída dele o obrigue a transformar a pasta em ministério para ter de entregar a algum partido do centrão. A secretaria de Costa assumiu as funções do antigo Ministério da Indústria e Comércio Exterior.

Procurado, o Ministério da Economia negou as mudanças na equipe. "O Ministério da Economia afirma que a informação não procede", diz a nota.

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