Política

Namoro hétero e batizado: Veja relação de Pastor Everaldo, preso no Rio, com Jair Bolsonaro

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Atual presidente da República já foi do PSC e, em 2016, foi batizado no Rio Jordão pelo pastor da Assembleia de Deus  |   Bnews - Divulgação Montagem/BNews/Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 28/08/2020, às 12h25   Redação BNews


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Se hoje o governador Wilson Witzel e sua turma são alvos constantes de ataques da família Bolsonaro, desde as divergências relacionadas ao enfrentemento à Covid-19, a relação do atual presidente da República com o Partido Social Cristão (PSC) e com o Pastor Everaldo, líder da sigla, já foi bem mais amistosa.

Em 2015, o então deputado federal do PP, Jair Bolsonaro, engatou um "namoro hétero" com o PSC do Pastor Everaldo, que progrediu para um casamento, que foi a sua filiação na legenda, onde permaneceu até 2017.

O relacionamento foi celebrado pelo filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro, que compartilhou uma foto do pai em um momento descontraído ao lado do pastor evangélico.

No ano seguinte, em 2016, enquanto o Senado votava o impeachment de Dilma Roussef (PT), Bolsonaro, vestindo uma túnica branca, era batizado pelo Pastor Everaldo no Rio Jordão, em Israel.

Presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo foi preso na manhã desta sexta-feira (28) durante a Operação Tris In Idem, que investiga irregularidades em contratos na área da saúde no governo do Rio de Janeiro. A prisão foi autorizada pelo ministro Benedito Gonçalves do Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

Candidato do partido à presidência em 2014, o pastor da Assembleia de Deus foi citado na delação do ex-secretário de Saúde ao Ministério Público Federal, Edmar Santos, que foi preso na Operação Placebo, que investiga irregulares nos contratos de hospitais de campanha no Rio. 

Ele foi um dos grandes responsáveis pela candidatura de Witzel ao governo do Rio em 2018 e um dos principais cabos eleitorais. Ele também apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto.

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