Política

E-mails mostram como primeira-dama atuava como laranja de Witzel

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A denúncia oferecida pela PGR ao STJ tem mais de 400 páginas   |   Bnews - Divulgação Reprodução /Veja

Publicado em 28/08/2020, às 12h47   Redação BNews



A decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que levou ao afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, conta em detalhes como Helena Witzel, primeira-dama, atuava como laranja do marido nos esquemas de corrupção levados adiante pelo governo. 

Segundo informações de Robson Bonin, da coluna Radar (revista Veja), na denúncia de mais de 400 páginas oferecida pela PGR ao STJ, os investigadores afirmam que as quatro empresas que contratam o escritório de Helena ”são ligadas a membros da organização criminosa”.

Foram encontrados "na nuvem", dois e-mails enviados pelo próprio Witzel para Helena. O conteúdo demonstraria que ele “pessoalmente participou” da tratativa de honorários advocatícios com o Hospital Jardim Amália.

“Na sequência, WILSON JOSÉ WITZEL encaminhou a minuta de contrato para si próprio, às 11h20min do mesmo dia, mais uma vez”, diz a peça. “Demonstrado que era ele próprio quem cuidava do contrato, mantendo uma cópia consigo”.

Ainda de acordo com informações da PGR, os elementos com relação a cada uma das empresas, “apontam a forma pela qual o escritório da primeira-dama Helena Witzel, casada em regime de comunhão universal de bens com o Governador Wilson Witzel, foi utilizado para receber dinheiro oriundo de corrupção e lavar ativos provenientes da organização criminosa”.

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