Política

"Questão interna", diz Aras sobre debandada do grupo da Lava Jato em São Paulo

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O grupo de sete procuradores disse existir "incompatibilidades insolúveis" com a procuradora natural dos casos da Lava Jato, Viviane Martinez   |   Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 03/09/2020, às 12h35   Redação BNews


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O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse nesta quinta-feira (3) a Andréia Sadi, comentarista de política da Globo News, que a PGR não tem relação com a debandada da força tarefa da Lava Jato em São Paulo. Segundo Aras, é uma “questão interna do MP [Ministério Público] de SP”.

Quando questionado se a decisão dos procuradores não tinha relação com a saída de Deltan Dellagnol da coordenação da força-tarefa em Curitiba, Aras afirmou ser uma “briga interna no MP de São Paulo.”

Segundo informações de Sadi, ao pedir demissão, o grupo de sete procuradores explicou existir "incompatibilidades insolúveis" com a procuradora natural dos casos da Lava Jato, Viviane Martinez, que era a chefe dos demais procuradores, mas não atuava diretamente nos processos da força-tarefa.

O grupo disse que Martinez estava dificultando o andamento das investigações, e que ela teria adotado o entendimento de que várias das investigações em curso em São Paulo não deveriam tramitar no estado. Ainda de acordo com os procuradores, a conduta da chefe inviabilizou os trabalhos.

Ao blog de Andréia Sadi, Aras disse que não haverá nenhum tipo de interferência no trabalho da procuradora. “Ninguém vai se meter. Se ela vai chamar novos colegas para a equipe, é com ela. O que posso lhe dizer é que o apoio ao combate à corrupção continua.”

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