Política

"Jamais apoiei a extrema-direita", diz Witzel ao se defender em processo de impeachment e ressaltar perigo à democracia

Fernando Frazão/Agência Brasil
No dia 28 de agosto, Witzel foi afastado por 180 dias pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por causa de investigações relativas a sua suposta participação em fraudes na área da saúde  |   Bnews - Divulgação Fernando Frazão/Agência Brasil

Publicado em 23/09/2020, às 20h22   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

O governador do Rio de Janeiro afastado, Wilson Witzel (PSC), se defende na noite desta quarta-feira (23) do processo de impeachment em tramitação na Assembleia Legislativa do estado (Alerj), que está sendo votado desde o início da tarde. No começo do discurso ressaltou o risco à democracia com seu afasamento e negou ter apoiado a extrema-direita.

"Eu jamais apoiei a extrema-direita. Temo, senhor presidente, senhores parlamentares, estarmos matando nossa democracia, o valor maior, o bem mais precioso e mais caro de um estado democrático de direito. Decisões judiciais de natureza preliminar. Eu fui afastado sem o direito de falar, sem que minha defesa pudesse se pronunciar", afirmou Witzel aos berros, que participa da sessão por video-conferência.

Witzel foi aliado bastante próximo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), até que romperam durante desdobramentos da investigação sobre a morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL). O chefe do Executivo federal atribuiu ao governador o vazamento de informações.

O governador também rebateu os argumentos de que ele não tem apoio popular, já que não houve manifestações populares nas ruas em seu favor. "As pessoas estão atônitas porque seu governador foi afastado", disse.

No dia 28 de agosto, Witzel foi afastado por 180 dias pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por causa de investigações relativas a sua suposta participação em fraudes na área da saúde.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp