Política

Depois de negar saída de Pazuello, Bolsonaro volta a atacar Doria: "Nanino projeto de ditador"

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Nos últimos dias, o presidente comprou a briga contra a obrigatoriedade da vacina, apesar de decreto do próprio Governo Federal, e também descartou a aquisição de doses da CoronaVac  |   Bnews - Divulgação TV Brasil

Publicado em 22/10/2020, às 11h49   Redação BNews


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Depois de selar paz com o general e ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar o governador João Dória nesta quinta-feira (23). Nos últimos dias, o presidente comprou a briga contra a obrigatoriedade da vacina, apesar de decreto do próprio Governo Federal, e também descartou a aquisição de doses da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pela chinesa SinoVac.

“Impor medidas autoritárias só para esses nanicos projetos de ditadores, como esse cara de São Paulo aí. Eu não vi dizer nenhum chefe de Estado do mundo dizendo que iria impor a vacina”, disse Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio do Planalto, de acordo com informações do Congresso em Foco.

Os estudos para a vacina estão avançados e já na terceira e última etapa dos testes clínicos. O governo de Sâo Paulo chegou a assinar um acordo com o Ministério da Saúde que previa a compra de 46 milhões de doses, mas o "protocolo de intenções" foi vetado pelo presidente, que em rede social respondeu a uma seguidora que o Brasil não pagaria pela "vacina da China".

Segundo o presidente, não é concebível desprender milhões para adquirir uma vacina que não teve eficácia comprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Mesmo com as inúmeras críticas à Organização Mundial da Saúde (OMS), o presidente elogiou uma declaração da vice-diretora Mariângela Simão, que afirmou que a instituição não recomenda a vacinação compulsória.

“Dessa vez eu acho que estão se informando corretamente, talvez me ouvindo até. Parabéns, OMS, começaram a acertar.”, ironizou Bolsonaro.

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