Política

Roberto Jefferson: “ACM deve virar na tumba quando vê o Neto agarrado com Rui Costa”

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Publicado em 09/11/2020, às 09h53   Victor Pinto


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Em entrevista exclusiva ao BNews na manhã desta segunda-feira (9), o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, atacou a figura do presidente nacional do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), ao citar alinhamentos feito pelo chefe do Executivo soteropolitano com o governador da Bahia, Rui Costa (PT), principalmente diante das ações de combate ao coronavírus. “ACM deve virar na tumba”, disparou o político ao relembrar o ex-governador e ex-senador morto em 2007. 

Para o petebista, que cumpre agenda em Salvador desde o fim de semana, falta “senso” de liderança ao democrata que, nas suas palavras, “enterrou aliados” e exemplificou citando José Carlos Aleluia, Benito Gama, Lázaro e Jutahy Magalhães, em uma referência a eleição de 2018. “ACM Neto ele é o líder que já nasceu numa casa pronta. Não conquistou. Não é forjado. Não é temperado em aço. Não apanhou de martelo. Não sabe o que é liderança, lealdade, o que é proteger os amigos. Ele é o netinho de vovó, criado por vó. Ele recebeu como se fosse uma herança imperial. Ele é uma sucessão do império, ele é o príncipe. Ele não viveu a força no campo lutando, pelejando. Ele encontrou pronto. Quem foi o grande construtor foi o velho Antônio Carlos Magalhães que deve virar na tumba quando vê ACM Neto agarrado com Rui Costa”, disse ao editor de política do BNews, Victor Pinto.

“Ele foi tão frágil que ele renunciou a candidatura dele para governo na tampa da eleição. Ele enterrou a candidatura de Aleluia, um dos maiores parlamentares que conheci na minha vida. Sabe tudo de orçamento. Eu era líder do PTB e tirava minhas dúvidas com ele. Um grande parlamentar. Ele enterrou Benito de cabeça pra baixo. Benito veio com ele e largou Benito. Ele enterrou Jutahy, o Lázaro, pois ele abandou os amigos no campo de luta. Isso é o que? Falta de sentimento de liderança”, completou.  

Jefferson também fez um aceno ao ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), que renunciou o executivo feirense para concorrer ao cargo de governador no último pleito. “Fora o que ele fez com Zé Ronaldo que tirou ele de dois anos tranquilos de mandatos de prefeito e tirou a mão de trás para não permitir que crescesse dentro do DEM uma liderança que pudesse ameaçar a liderança dele na Bahia”, disse. 

A entrevista completa será disponibilizada no canal de podcast do BNews e também na seção Entrevista.

Classificação Indicativa: Livre

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