Política

Proteção a Flávio Bolsonaro vira moeda de troca para apoio presidencial no Senado

Marcos Oliveira /Agência Senado
O governo teme a perda de controle dos casos no Conselho de Ética  |   Bnews - Divulgação Marcos Oliveira /Agência Senado

Publicado em 21/12/2020, às 10h19   Redação BNews



A blindagem política ao senador pelo Republicanos e filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), passou a ser um fator debatido na mesa de negociações da sucessão do Senado Federal, diz a colunista do G1 Andréia Sadi.

A proteção ao senador do Rio, na mira da Justiça por causa da investigação das rachadinhas e, agora, da suposta interferência da Abin em sua defesa, virou uma das grandes preocupação com a mudança no comando da Casa. O pedido de cassação do mandato de Flávio Bolsonaro, feito por partidos da oposição, está parado no Conselho de Ética.

Segundo a coluna, o Palácio do Planalto não estava preocupado com o processo de sucessão, porque avaliava que Alcolumbre fora um aliado e acreditava que o cenário se manteria numa reeleição do presidente do Senado. Com o veto do STF,  o governo teme a perda de controle dos casos no Conselho de Ética. E monitora a situação para que o sucessor de Alcolumbre mantenha a mesma linha.

Senadores que trabalham por uma candidatura do MDB para comandar o Senado, junto a integrantes do governo, têm articulado um processo de fritura do nome de Rodrigo Pacheco (Dem), lembrando ao Palácio do Planalto que o candidato de Alcolumbre foi duro com Michel Temer quando presidiu a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, em meio às denúncias contra o então presidente da República.”

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