Política

Bolsonaro ataca imprensa no último dia do ano e chama colunista e jornalistas de "bumbum e o ânus"

Alan Santos/PR
Bolsonaro continuou os ataques aos jornalistas e disse que ao divulgar informações eles “perderam” e que “nada do que falaram aconteceu”   |   Bnews - Divulgação Alan Santos/PR

Publicado em 01/01/2021, às 09h48   Raul Aguilar


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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), chamou o jornalista e colunista da revista Veja, Ricardo Noblat, e a jornalista Thais Oyama, de “bumbum e ânus”.

Durante uma live realizada na noite da última quinta-feira, 31, o presidente da República criticou o trabalho da imprensa e atacou os jornalista por divulgarem informações de bastidores que classificam como “uma vergonha”

“A imprensa essa semana extrapolou. Pegou a Damares [Ministra da Mulher] e botou na Cidadania [ministério], demitiu o Ramos [ministro-chefe da Secretaria de Governo], mandou o Ramos para outro ministério. O Rogério Marinho [Desenvolvimento Regional] também perdeu o ministério, o Davi Alcolumbre ganhou um ministério meu, então foi uma festa.  Uma vergonha grande parte da mídia Brasileira, e quem patrocinou esse festival de atrocidades foi duas figuras, e não posso falar palavrão aqui, mas é o bumbum e o ânus, Thais Oyama e Noblat”. atacou Bolsonaro.

Bolsonaro continuou os ataques contra os jornalistas e disse que ao divulgar informações eles “perderam” e que “nada do que falaram aconteceu”.

“Aqui bumbum e ânus, Thais Oyama e Noblat que patrocinaram esse festival de besteira, inclusive, um deles falou que eu iria demitir o Pazuello porque não comprou siringa ainda; ô dupla de idiotas, vocês sabem para quanto foi o preço da siringa no Brasil? Aqui é Brasil, sabe como é a produção disso, como o mercado reagiu sabendo que tínhamos que comprar 100 milhões ou mais de siringas? Quando a procura é enorme e não há produção suficiente o preço vai lá para cima. Família Bumbum e anus, perderam, nada que vocês falaram aqui na imprensa aconteceu", criticou o presidente da República. 

Rotina de ataques

Segundo dados de monitoramneto da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), de janeiro a setembro, o presidente Jair Bolsonaro realizou 299 ataques contra imprensa. Foram 259 afirmações categorizadas como descredibilização da imprensa; O total de ataques no ano corresponde a 33 casos por mês.

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