Política

Guedes justifica fala de Bolsonaro sobre Brasil estar "quebrado": "Estava se referindo ao setor público"

Edu Andrade/Ministério da Economia
O ministro precisou dar um tempo nas férias, que acabam na próxima sexta-feira (8), para se manifestar sobre a fala de Bolsonaro, que repercutiu negativamente na mídia e nas redes sociais  |   Bnews - Divulgação Edu Andrade/Ministério da Economia

Publicado em 06/01/2021, às 12h46   Redação BNews


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O ministro da Economia, Paulo Guedes, precisou interromper as suas férias para tentar justificar a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que o Brasil estava "quebrado" e que não havia "nada" que pudesse ser feito.

Ultraliberal e entusiasta das privatizações, Guedes jura que Bolsonaro, na verdade, se referia ao "setor público", que enfrenta grande dificuldade financeira para se manter. O presidente disse a apoiadores que não teria como cumprir a promessa de correção da tabela do Imposto de Renda, já que tinha o risco de extrapolar o teto de gastos.

"Ele está se referindo, evidentemente, à situação do setor público, que está numa situação financeira difícil. Porque, depois dos excessos de gastos cometidos por governos anteriores, quando chegou o primeiro governo falando que vai cortar forte, foi fulminado pela pandemia. Nós estamos reconhecendo a dificuldade da situação, mas decididos a enfrentar. Nós vamos seguir com as reformas estruturais. Foi só isso", contemporizou o ministro.

Guedes admite que aposta todas as fichas na redução dos gastos públicos e a aprovação de reformas estruturais, como administrativa e o Pacto Federativo, para reverter a situação econômica no país.

O ministro precisou dar um tempo nas férias, que acabam na próxima sexta-feira (8), para se manifestar sobre a fala de Bolsonaro, que repercutiu negativamente na mídia e nas redes sociais.

De acordo com o Congresso em Foco, do UOL, a declaração de Bolsonaro foi um prato cheio para a oposição, que viu na frase um atestado de incompetência. Já o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse que o posicionamento de Bolsonaro era inadimissível.

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