Política

Maia vai conversar com embaixador da China para amenizar crise com país e acelerar chegada de insumos para vacina

Marcelo Camargo/Agência Brasil
No momento, a produção da CoronaVac e da vacina da Oxford/AstraZeneca em solo brasileiro está ameaçada pela demora na chegada dos IFA's (Ingrediente Farmacêutico Ativo)  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 19/01/2021, às 13h14   Redação BNews


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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou uma reunião com o embaixador da China no país, Yang Wanming, para tentar amenizar a crise entre os países e viabilizar a chegada de insumos necessários para a produção da vacina contra a Covid-19.

"O governo brasileiro interditou a relação com a China. Só fazem ataques ao embaixador. Agora está provada a importância do diálogo diplomático. Precisamos ao menos saber o que está acontecendo, qual é a razão de os insumos não chegarem ao Brasil", diz Rodrigo Maia. A reunião acontece nesta quarta-feira (20).

"Tenho certeza de que não há ato político da China contra o Brasil. Mas precisamos compreender o que está acontecendo. Sem os insumos da China, não teremos vacina", completou.

No momento, a produção da CoronaVac e da vacina da Oxford/AstraZeneca em solo brasileiro está ameaçada pela demora na chegada dos IFA's (Ingrediente Farmacêutico Ativo).

A expectativa é de que as 6 milhões de doses iniciais da CoronaVac acabam em poucas semanas. As informações são da coluna de Mônica Bérgamo, na Folha de S. Paulo.

O país é alvo constante de ataques e ofensas do clã Bolsonaro. O próprio presidente Jair Bolsonaro chegou a chamar a CoronaVac de "vachina" e disse que o povo brasileira tinha uma certa desconfiança com a China, em razão de ter sido origem do vírus Sars-Cov2. O chanceler Ernesto Araújo, que em tese cuida da diplomacia brasileira, também costuma se posicionar contra o país asiático.

"O governo brasileiro interditou a relação com a China. Só fazem ataques ao embaixador. Agora está provada a importância do diálogo diplomático. Precisamos ao menos saber o que está acontecendo, qual é a razão de os insumos não chegarem ao Brasil", diz Rodrigo Maia.

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