Política

Grupo do MP-RJ que investiga caso Marielle no MP do Rio tem novo promotor chefe

Arquivo Pessoal
Gangoni terá a tarefa de coordenar a descoberta dos mandantes do duplo homicídio ocorrido em março de 2018  |   Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal

Publicado em 22/01/2021, às 11h38   Redação BNews


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Os assassinatos da vereadora do Psol do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e de seu motorista Anderson Gomes terá um novo responsável: o promotor de Justiça Bruno Corrêa Gangoni assume o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Segundo apurou a Veja, Gangoni terá a tarefa de coordenar a descoberta dos mandantes do duplo homicídio ocorrido em 14 de março de 2018. Ele substitui a promotora Simone Sibilio, que sairá do Gaeco e retornará ao 2º Tribunal do Júri. Ela conduziu o caso por dois anos e quatro meses juntamente à promotora Letícia Emile, que também também vai deixar o Gaeco.

O promortor, por sua vez, trabalha no grupo especializado desde 2018. Ele é titular da Promotoria de Justiça no Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e Especial Adjunto Criminal de Belford Roxo, na região metropolitana do Rio, e está no MP do Rio desde 2003. Também já integrou o Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública. (Gaesp), entre 2017 e 2020.

Redução

O Gaeco, no entanto, deve ter a equipe reduzida – hoje, o grupo atua com 28 promotores em seus quadros. Outros dois membros do Gaeco foram confirmados para a gestão de Gangoni: Marcelo Winter Gomes e Michel Queiroz Zoucas, que já atuavam no núcleo.

Simone Sibilio e Leticia Emile faziam parte do núcleo duro das investigações do caso Marielle e Anderson. Elas entraram em setembro de 2018 na condução das investigações. Foi sob suas tutelas que as investigações prenderam, em 12 de março de 2019, o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz, réus apontados, respectivamente, como o atirador e o motorista do Cobalt clonado que emboscou a vereadora e seu motorista em março de 2018. Eles estão presos em penitenciárias federais e vão a júri popular, ainda sem data marcada.

Com a posse do novo procurador-geral Luciano Mattos, o MP do Rio está reestruturando os núcleos de atuação. Uma Comissão Provisória de Trabalho foi montada com esse intuito.

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