Política

À espera de Bolsonaro, manifestantes protestam com chiclete e leite condensado em Aracaju; veja vídeo

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Na entrada do aeroporto, militantes da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo pediram o impeachment do presidente  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram

Publicado em 28/01/2021, às 10h11   Redação Ajunews



Um grupo de manifestantes protestou, na manhã desta quinta-feira (28), contra a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, onde o chefe do Executivo desembarca e segue para Propriá, na região do Baixo São Francisco, para inaugurar a ponte que liga Sergipe a Alagoas, na BR-101.

Na entrada do aeroporto, militantes da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo pediram o impeachment do presidente e escreveram ‘fora Bolsonaro’ com leite condensado. Além disso, também levaram caixas de chiclete. [veja vídeo ao final da matéria]

“Estamos aqui pra dizer que o nosso Leite Condensado e mais barato, e chamar todo mundo para a grande Carreata do dia 31 pelo ‘Fora Bolsonaro’, para tirar ele de vez deste país. O governo Bolsonaro vem cortando verbas do Instituto Butantan e Fiocruz, este ano foram 22 milhões de cortes para a CNPq. E gastar 15 milhões com leite condensado? É um absurdo”, afirmou Wagner Vieira, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs).

Nesta semana, repercutiu na imprensa o gasto de R$ 1,8 bilhão em alimentos durante o ano passado. Entre os gastos, estão R$ 2,2 milhões que foram usados na compra de chiclete. Já o dinheiro que foi gasto na compra de molhos, somam mais de R$ 14 milhões. Pizza e refrigerante totalizam R$ 32,7 milhões.

O Ministério da Defesa divulgou, nesta quarta-feira (27), uma nota à imprensa para esclarecer os gastos das Forças Armadas com alimentação. Segundo o ministério, os valores são compatíveis com as tarefas das tropas. De acordo com a pasta, os militares não recebem nenhum valor referente ao pagamento de auxilio alimentação, sendo obrigatória por lei a disponibilização de alimentação aos que estão em atividade.

Segundo o ministério, desde 2017, o gasto diário com a compra de alimentos é de R$ 9 por militar, valor que não é reajustado há três anos e que é usado para custear o café da manhã, almoço e o jantar dos militares que compõem as Forças Armadas.

Sobre a compra de itens como leite condensado, o ministério explicou que o produto pode ser usado para substituir o leite comum, devido ao seu alto potencial energético e melhor conservação em altas temperaturas.

No caso da compra de gomas de mascar, o ministério afirmou que o produto é usado na higiene bucal quando ocorre a impossibilidade de escovação e para aliviar os efeitos da pressão durante a atividade aérea.

Em todo o país, o efetivo é de 370 mil militares, que estão alocados em 1,6 mil organizações militares.

Veja vídeo:


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