Líder do governo na AL-BA, Rosemberg defende indicação de dois nomes do PT para Mesa Diretora

O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto (PT), defendeu que a legenda indique dois nomes para composição da Mesa Diretora e destacou que a base do governo irá sair unida da eleição que ocorre nesta segunda-feira (1º). Rosemberg afirmou que a orientação passada para os deputados é de votar na chapa oficial encabeçada por Adolfo Menezes (PSD) e pelos indicados de partidos e blocos partidários.

"Não é forçação de barra do PT. Desde a legislatura anterior, o PT tinha direito a duas vagas e nós fizemos uma cessão de uma delas para o PDT num acordo que nós fizemos [...] Então não tem forçação de barra, o PT dessa vez entendeu que gostaria de ter um homem e uma mulher, e me pediu para discutir com todos os partidos. Legalmente e regimentalmente, o PT tem direito a duas vagas", afirmou o parlamentar ao defender as indicações de Paulo Rangel para 1ª Vice-Presidência, e de Neusa Cadore para 4ª Secretaria.

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Rosemberg garantiu que irá conversar com o deputado Samuel Jr. (PDT) que busca articular para que o PT abra mão de uma indicação para garantir ao PDT um lugar na Mesa, e com a deputada Fabíola Mansur (PSB), que foi preterida por Marcelinho Veiga (PSB) na escolha do bloco PSB-Avante-PL pela indicação para a 2ª Vice-Presidência e sinalizou que não irá retirar sua candidatura. 

O PDT articula para que uma das indicações do PT seja de um nome da legenda, o deputado Roberto Carlos, para que o partido continue possuindo espaço na Mesa Diretora. Atualmente, o PDT ocupa a 4ª secretaria com o parlamentar Euclides Fernandes. Questionada pelo BNews sobre a articulação pedetista para contemplar Roberto Carlos, a petista destacou que a saída do PDT da mesa ocorre pela "conjuntura" e que a eleição é disputada no voto. 

Ao BNews, Roberto Carlos destacou que o PDT irá buscar um consenso com o PT para que a legenda possa manter uma vaga na Mesa. Já o pedetista Samuel Jr. cobrou do Partido dos Trabalhadores um gesto e questionou quanto ao discurso do governador Rui Costa (PT) para unidade da base aliada.

"O que nós estamos tentando garantir é a continuidade desse espaço. O governador, que é o maestro de todo esse processo, ele sempre vem dizendo que quer a unidade da base e que os partidos que compõem a base sejam contemplados. Então a gente acha justo, num momento como esse, o Partido dos Trabalhadores também fazer o gesto e contemplar o PDT [...] Vamos lutar até iniciar a sessão pra que o PDT tenha esse espaço sem ser necessário fazer um bate-chapa", afirmou Samuel sobre a articulação para que a legenda ocupe um espaço na Mesa.