Política

Líder de Bolsonaro na Câmara diz que Lula foi preso para não poder disputar a eleição de 2018

Ricardo Stuckert
Ricardo Barros foi o relator do projeto que pune abusos de autoridades. Além diso, ele foi vice-líder do governo durante a gestão Lula  |   Bnews - Divulgação Ricardo Stuckert

Publicado em 03/02/2021, às 10h17   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

O líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), afirmou, nesta terça-feira (2), que a possibilidade de prisão em segunda instância foi uma construção casuística da Lava Jato para prender o ex-presidente Lula e, assim, deixá-lo de fora das eleições de 2018. A declaração foi dada em entrevista à rádio CBN.

"Nunca teve [prisão em] segunda instância no Brasil. Só teve para prender o Lula e tirá-lo da eleição casuisticamente, em uma interpretação de 6 a 5 no Supremo Tribunal Federal. A constituição fala expressamente  que ninguém será considerado culpado até trânsito em julgado. A segunda instância foi um casuísmo que  a Lava Jato construiu para tirar o lula da eleição", afirmou.

"Se o Lula deve ou não deve é outra questão. Não vamos permitir que as conversas do Intercept da Lava Jato, que foram autenticadas pelo ministro Lewandowski, desapareçam. São crimes cometidos pela quadrilha da Lava Jato", criticou Barros. 

Ricardo Barros foi o relator do projeto que pune abusos de autoridades. Além diso, ele foi vice-líder do governo durante a gestão Lula.

Leia mais em:

Ministro do STF garante a Lula acesso total a material obtido por hackers

Lewandowski permite que defesa de Lula tenha acesso a mensagens hackeadas de autoridades

TRF-4 atende Lula e paralisa ação da Lava-Jato sobre doações ao seu instituto

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp