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Lira rebate vice-presidente da Câmara e defende Bolsonaro por editar decreto sobre armas de fogo

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Na visão do pepista, a manobra do presidente não invade a competência do Legislativo  |   Bnews - Divulgação Divulgação/PP

Publicado em 15/02/2021, às 15h21   Redação BNews



O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro após a crítica do vice na Casa, Marcelo Ramos (PL-AM), sobre a edição dos decretos que flexibilizam o uso e a compra de armas de fogo no país.

Na visão do pepista, a manobra do presidente não invade a competência do Legislativo, já que se resumiu a alterar decretos que já existem. "É prerrogativa do presidente", alegou.

Segundo Lira, Bolsonaro pode ter exagerado ao mudar a medida que autoriza o porte de duas armas, mas que é um ponto que pode "ser corrigido".

Sobre a importância dada ao tema em meio à pandemia de Covid-19, Lira fez questão de marcar a sua diferença em relação ao Planalto.

"É de cada um. A minha prioridade eu já deixei claro que é a vacina", disse o presidente da Câmara ao blog de Andreia Sadi, do G1.

Do outro lado, a oposição tenta barrar a proposta. O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) avisou que vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que derrube os novos atos, em uma ação que questiona a constitucionalidade da política armamentista defendida pelo governo Bolsonaro.

“No mesmo dia em que foi publicado o aumento do número de mortes violentas no Brasil, Bolsonaro publicou decretos facilitando ainda mais o acesso a armas. Já temos uma ação no STF questionando a inconstitucionalidade da política armamentista do governo e vamos acrescentar um pedido para também derrubar esses novos atos. Bolsonaro não quer passar leis pelo Congresso, quer governar por decreto. O Brasil é um Estado de Direito, não um Estado de Tiro”, disse Molon.

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