Política
Publicado em 03/03/2021, às 09h05 Redação BNews
Um dos alvos da quarta fase da Operação Falso Negativo, o empresário Fábio Gonçalves Campos é ex-assessor do deputado federal baiano Jonga Bacelar (PL).
Nessa etapa, os investigadores buscam "novas provas" sobre ilegalidades praticadas em uma dispensa de licitação de 2020 para compra de 48 mil testes rápidos do novo coronavírus. Não houve prisões em flagrante.
Gonçalves teria sido beneficiado na contratação para o fornecimento dos testes de Covid-19 e também teria "operado de forma oculta" a empresa Matias Machado Silva ME, contratada pela Secretaria de Saúde do DF na dispensa de licitação. Além dessa fornecedora, a pasta contratou a Belcher, Brasil Laudos e W.S. do Prado. Cada uma foi responsável por fornecer 12 mil exames.
De acordo com dados da Câmara dos Deputados, o empresário foi assessor do parlamentar de 2017 até março de 2019, através de “cargo de natureza especial”. Ele recebia quase R$ 14 mil mensais pela função e no último mês de trabalho faturou R$ 29,3 mil como vantagens indenizatórias. Depois ele voltou como chefe de gabinete do deputado e ficou no cargo até agosto de 2020, um dia após a deflagração da segunda fase da operação, que revelou ilicitudes relacionadas à dispensa de licitação e à contratação da Matias Machado.
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