Política

Prefeita Moema Gramacho esclarece liberação de casamentos e Lauro de Freitas

Arquivo BNews
Conversa foi durante entrevista ao programa de José Eduardo nesta quinta (11)  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 11/03/2021, às 10h29   Brenda Viana


FacebookTwitterWhatsApp

A prefeitura de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), explicou sobre a liberação de casamentos no município, em meio à pandemia do coronavírus.  "O casamento foi com um número de pessoas extremamente reduzido e a quantidade pessoas é dentro do que se está liberando para culto religioso", disse,  na manhã desta quinta-feira (11), em entrevista à José Eduardo , na Rádio Metrópole. 

Moema ainda disse que não liberou as atividades físicas porque em festas, como casamento, pode ter controle de pessoas, enquanto nas atividades não tem como saber a quantidade correta. "A atividade física quando a gente libera, não tem como condicionar que vai ser poucas pessoas e de fato a relação é bem diferente. O contato entre as pessoas na atividade física é muito maior do que você limitar um horário que é específico para um casamento acontecer com um número reduzido de pessoas”.

Sobre o hospital Metropolitano e o Costa do Coqueiro, a prefeita comentou que a previsão para a abertura é semana que vem. A gestora espera  redução da quantidade de pessoas que estão esperando leitos de UTI devido ao coronavírus. “Vão ser abertos os dois com funções diferenciadas, a Costa do Coqueiros vai fazer o trabalho da retaguarda, não necessariamente para aqueles que estão precisando de UTI, aquele pré tratamento, e o Metropolitano vai funcionar com  100 leitos de UTI e 100 leitos clínicos. O governador e o secretário de saúde estão programando para abertura do Metropolitano e do Coqueiro, se der, para a próxima semana. A dificuldade é para montar as equipes. O metropolitano já conseguiu a empresa e nós estamos no aguardo da abertura para diminuir a taxa de ocupação de leitos”, falou.

A entrevista ainda rendeu uma cutucada ao ministro da Saúde que teria dito que o país não estava em colapso. “Como não? tem mais de 400 pessoas aguardando uma UTI para sobreviver. Será que essas vidas não estão demonstrando o colapso que está colocado? Aqui na Bahia, com tudo que está sendo feito, ainda estamos com taxa de 88%, mesmo com todas as restrições que fizemos”, comentou. 

Moema também criticou a população que não está respeitando as medidas restritivas.  “Mesmo com todos os sacrifícios que estamos fazendo, o povo faz festa, faz aglomeração, a gente se solidariza com todo o comércio. É claro que quando se tem um comércio aberto, as pessoas vão mais pra rua”. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp