Política

Líder da oposição na CMS condena tentativa de invasão à Casa: "Tem que agir com prudência"

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Marta Rodrigues reconheceu a dificuldade econômica imposta pela crise da Covid-19, mas que neste momento manter o comércio fechado é "uma questão de vida"  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 12/03/2021, às 15h03   Luiz Felipe Fernandez


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A vereadora Marta Rodrigues (PT), líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS), condenou a tentativa de invasão à Casa e também à Prefeitura, por um homem que participava de um ato nesta sexta-feira (12) contra as medidas restritivas.

Apesar de toda a confusão causada, a edil lembrou que a manifestação reuniu poucas pessoas e, portanto, não representa a totalidade dos comerciantes, que compreendem que a suspensão das atividades não essenciais é necessária. No entanto, ela reconhece as dificuldades econômicas decorrentes do isolamento social imposto pela Covid-19.

"Tem que agir com prudência, é uma questão de vida. E foi um número pequeno [...] você tem que ter a prudência para conversar, tem muita gente sendo prejudicada nesta questão da economia. Não é invadindo que vai chegar a algum lugar", declarou Marta ao BNews.

Acostumada a dialogar com movimentos sociais, a vereadora explicou que o procedimento correto em caso de uma manifestação legítima seria formar uma comissão para tentar conversar com representantes da Prefeitura ou CMS.

Na visão da petista, a condução do governo Bolsonaro no enfrentamento à pandemia serve como exemplo a muitas outras pessoas, que não usam máscaras de proteção e minimizam as medidas de distanciamento social.

Ela destaca que é preciso investir todos os esforços na aquisição de vacinas, que é o único caminho para solucionar a crise sanitária e, consequentemente, retomar a economia.

"O presidente [Jair Bolsonaro] era quem devia trazer outro debate, mas ele fomenta isso, fica criando fake news, mentiras. As pessoas em situação ruim, já com a saúde mental abalada e ainda ouvindo isso, a situação tão grave, acabam também com a ansiedade, angústia. O governo federal deveria se colocar na posição de resolver", afirmou a vereadora, que disse ainda ser preciso agilidade no pagamento do auxílio-emergencial.

"É o dinheiro que circula, o auxílio interfere na economia, no PIB, se o dinheiro circula, melhora, cria um nível maior de estabilidade", argumentou.

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