Política

Witzel diz que ex-secretário roubou R$ 18 milhões: 'Fez delação, tá solto'

Antonio Cruz/Agência Brasil
Governador é réu por corrupção e lavagem de dinheiro  |   Bnews - Divulgação Antonio Cruz/Agência Brasil

Publicado em 17/03/2021, às 16h33   Redação BNews


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O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), réu por corrupção e lavagem de dinheiro, criticou nesta quarta-feira (17) o Ministério Público Federal (MPF) pela denúncia apresentada contra ele. Witzel disse que o órgão "fala um monte de coisa que não é comprovado" e leva em consideração apenas a palavra de seu ex-secretário Estadual de Saúde, Edmar Santos, a quem acusou de roubar R$ 18 milhões.

Além do governador afastado, segundo o Uol, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) envolve sua esposa, Helena Witzel, a quem ele também defendeu.

"Minha esposa não advogou para nenhuma empresa com contrato com o estado, nunca recebi nenhum valor ilícito para dar qualquer decisão e estou sendo acusado única e exclusivamente pela palavra do delator, que foi surpreendido com mais de RS 8 milhões. O empresário Edson Torres diz que pagou R$ 18 milhões, ele só devolveu R$ milhões, pode voltar para cadeia por conta disso", disse o governador em participação no UOL Entrevista.

Santos definiu o governador, em delação premiada, como o líder da organização criminosa acusada de desviar recursos destinados à Covid-19. Witzel rejeitou essas acusações.

"Quando ele [Edmar Santos] se viu na situação de ser surpreendido com mais de R$ 8 milhões em espécie, a única saída que teve — é um homem inteligente, médico, doutor —, foi construir uma narrativa que colocasse a responsabilidade sobre mim. (...) O que o livrou da cadeia foi fazer uma confissão dizendo todos os absurdos que falou em relação a mim", afirmou. 

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