Política

Arthur Lira adia reformas e apela a cabeças do PIB por união para frear pandemia

Câmara dos Deputados
O sentimento foi de total alarme e entendimento sobre a gravidade da situação. Resta saber se a ficha também cairá no Palácio do Planalto  |   Bnews - Divulgação Câmara dos Deputados

Publicado em 23/03/2021, às 17h36   Redação BNews


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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), esteve em São Paulo na última segunda-feira (23) para uma conversa com algumas das principais cabeças da elite brasileira. De Jorge Paulo Lemann a Roberto Setubal, de Abilio Diniz a Luis Carlos Trabuco, foram pelo menos 20 bilionários no encontro. A pauta, segundo apurou a coluna Radar da Veja, foi a ausência completa de comando no país no atul e pior momento da pandemia.

Lira, segundo dois empresários presentes na conversa, atuou para traduzir a gravidade da situação e propor saídas: “Temos que discutir aqui uma parceria com a iniciativa privada, com parte legislativa e do governo”.

O deputado que comanda a Câmara deixou claro que o momento é de “ouvir e dialogar” com as cabeças do PIB para construir uma “proposta de combate mais incisivo da pandemia”.

“A semana passada, tínhamos duas pautas importantes: leitos e vacinas. Em menos de uma semana, apareceram mais dois problemas, oxigênio e insumos. Tivemos há pouco uma reunião com os maiores hospitais privados do Brasil, com os maiores planos de saúde, com vários representantes da sociedade médica, para envolver a abertura de novos leitos. Para que a gente possa discutir novos insumos. O quadro é de muita dificuldade”, destacou Lira aos empresários.

Segundo avaliação do presidente da Câmara, até que o país saia desse colapso que mata quase 3.000 brasileiros por dia, não há como o Congresso seguir com a agenda de reformas econômicas.

“Fomos surpreendidos com essa nova onda que está imobilizando o Congresso. É humanamente impossível tocar reformas estruturantes para daqui a 20, 30 anos, quando não sabemos como estará o amanhã, a próxima semana, na vida das pessoas. O SUS precisa de atenção. Nós estamos com muitas dificuldades”, destacou o político.

O sentimento foi de total alarme e entendimento sobre a gravidade da situação. Resta saber se a ficha também cairá no Palácio do Planalto.

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