Política

‘Perseguição’, diz PT Bahia sobre condenação de Gabrielli em caso de Pasadena

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Partido afirma que recebeu com surpresa notícia da condenação do ex-presidente da Petrobras  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 15/04/2021, às 11h39   Yasmin Garrido


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O diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT-BA) se posicionou sobre a condenação do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli no caso Pasadena. A decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) foi proferida nesta quarta-feira (14). A legenda afirmou que a notícia foi recebida “com surpresa”.

“Já está amplamente demonstrado que, apesar dos malabarismos contábeis do TCU e considerando os valores de referência do próprio órgão auxiliar, a compra de Pasadena deu lucro de pelo menos 6,3 milhões de dólares”, escreveu em nota emitida na manhã desta quinta (15).

Ainda segundo a sigla, “grande surpresa ocorre quando já está evidenciado pelo parecer da equipe técnica da Petrobras que a compra de Pasadena se adequava inteiramente ao então objetivo estratégico de agregação de valor aos petróleos produzidos pela companhia”.

E continuou: “Maior surpresa quando o companheiro José Sérgio Gabrielli é incluído entre os condenados pelo TCU”. Segundo o PT Bahia, “é público e notório que o então presidente da Petrobrás não teve envolvimento pessoal direto na negociação em questão”.

Perseguição
Para o diretório baiano do Partido dos Trabalhadores, o processo do TCU que levou à condenação de Gabrielli é “parte do projeto de perseguições político-midiática-policiais que sofreram e sofrem a companheira Dilma Roussef, Lula e o PT”.

Apesar da absolvição da ex-presidente Dilma Rousseff, “a manutenção do companheiro Gabrielli mantém o caráter persecutório da decisão. Meia verdade é uma injustiça completa!”. No processo, também foram condenados os ex-diretores Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, delatores da Lava Jato.

Já Zé Sérgio Gabrielli, Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, além do gerente Luís Carlos Moreira da Silva, foram condenados ao pagamento de multa de R$ 110 milhões e a oito anos de inabilitação para exercício de cargos públicos.

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