Política
Reprodução/ZoomPublicado em 16/04/2021, às 11h23 Luiz Felipe Fernandez
Diante do impasse entre o Consórcio Salvador Norte (CSN) e ex-trabalhadores, que cobram da empresa seus direitos trabalhistas, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, disse que o Poder Executivo é apenas um "interveniente" no processo
"Fica claro que a Prefeitura é apenas uma interveniente neste processo, está tentando ajudar as partes. As empresas envolvidas precisam indenizá-los ou colocar para trabalharem em outras atividades", disse Bruno em coletiva virtual nesta sexta-feira (16).
Enquanto o prefeito respondia às perguntas da imprensa, rodoviários protestavam na Lapa a favor de que o contrato entre a Prefeitura e a CSN seja homologado o quanto antes.
A categoria pede uma reunião com Bruno Reis e promete não sair das garagens na próxima segunda-feira (19) se a situação não mudar.
O Consórcio era responsável por mais de 60 linhas que transportam passageiros entre a estação Mussurunga e a estação da Lapa, passando pela orla de Salvador. Ele também foi responsável por parte da alimentação da linha 2 do metrô.
Ao todo, a CSN tem R$ 516 milhões em dívidas de rescisões e processos trabalhistas.
Em março, quando foi concluída a intervenção da Prefeitura no Consórcio, o prefeito divulgou que a auditoria identificou diversas "irregularidades graves e gravíssimas", com o descumprimento de normas e leis.
Até o momento, no entanto, nenhuma empresa no país se disponibilizou a assumir a bacia que a CSN operava e a Prefeitura segue com um gasto milionário mensal com o setor.
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