Política

João Roma dá prioridade à Bahia em agenda e recebe 19 prefeitos em dois meses no ministério

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Mesmo com a distância, o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos-BA) priorizou em dois meses a frente da pasta o estado da sua base política  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram João Roma

Publicado em 25/04/2021, às 15h00   João Brandão


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Mesmo com a distância, o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos-BA), priorizou em dois meses à frente da pasta o estado da sua base política. Foram viagens para cidades baianas e encontros com gestores municipais da Bahia durante o período.

Conforme levantamento feito pelo BNews, baseado na sua agenda oficial, o deputado federal licenciado recebeu 20 prefeitos diferentes, sendo 19 apenas da Bahia, até a última quarta-feira (22). O único ponto fora da curva foi a reunião que Roma teve com a prefeita de Caruaru (PE), Raquel Lyra (PSDB), no dia 13 de abril.

O ministro teve ainda dois encontros com o prefeito de Serrinha, Adriano Lima (PP), em março (dias 16 e 30). 

A agenda chama atenção para a diversidade de partidos dos chefes dos Executivos municipais. Roma já recebeu gestores de 11 partidos diferentes, inclusive do PCdoB, PSB, PSD, PP e Avante, que integram a base aliada do governador Rui Costa (PT).

O deputado federal licenciado, em abril, fez ao menos duas viagens para o estado. Nos dias 9 e 10 viajou para Porto Seguro, Camaçari e Serrinha, e depois, no dia 19 foi para Ponto Novo. Roma ainda vai desembarcar em Conceição do Jacuípe junto com o presidente Jair Bolsonaro na próxima segunda (26) para entregar a duplicação da BR-101.

Ampliação de agenda

O ministro da Cidadania disse, em entrevista ao jornalista José Eduardo, na rádio Metrópole, na última quinta (22), que não vai deixar de ampliar a agenda do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Bahia.

“Não vou me furtar não só de ampliar a agenda de Bolsonaro na Bahia, como no Nordeste. Meu dever é estar perto da população”, disse.

Roma é especulado como candidato ao governo da Bahia em 2022 com apoio de Bolsonaro. “Nunca conversei com Bolsonaro sobre palanque na Bahia, mas é natural que ele tenha no próximo ano representatividade”, ainda completou o ministro.

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