Política

"Ou ele prova, ou é falta de decorro", diz Júnior Muniz sobre declarações do Capitão Alden

Divulgação/ Ascom AL-BA
Governista avalia que o deputado bolsonarista tem um histórico de reincidência e cita o episódio em que colega invadiu um hospital em Lauro de Freitas durante pandemia  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ Ascom AL-BA

Publicado em 27/04/2021, às 18h35   Marcos Maia


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O 1º secretário da mesa diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado governista Júnior Muniz (PP) disse nesta terça-feira (27) que caso o Capitão Alden (PSL) terá incidido em quebra do decoro parlamentar caso não apresente provas de que deputados receberam R$ 1,6 milhão da prefeitura de Salvador.

A bancada de oposição anunciou que vai fazer uma representação no Conselho de Ética da Casa contra Alden (PSL) em virtude das acusações feitas durante uma live no último domingo (25). "Ele vai ter que provar. Os colegas deputados vão entrar com uma representação no conselho de ética. [...] ou ele prova, ou é falta de decorro", disse Muniz.

Ele acrescenta que se Alden não provar o que disse, será julgado e pode perder seu mandato. O 1º secretário salienta que algo do tipo nunca aconteceu na história da AL-BA. Muniz avalia que o deputado bolsonarista tem um histórico de reincidência e cita o episódio em que Alden invadiu um hospital em Lauro de Freitas, no ano passado.

Na ocasião, ele disse que a atividade teve o intuito de "fiscalizar" as instalações após uma denúncia de que havia possíveis irregularidades em contratos do Governo da Bahia. Na semana anterior ao episódio, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) havia sugerido que apoiadores invadissem hospitais que tratam pacientes com Covid-19 para verificar se os leitos estavam realmente sendo utilizados, e filmassem o processo.

Muniz pondera que parlamentares precisam fiscalizar o governo, mas a partir da análise de encargos e não indo há um lugar com pacientes internados com o novo coronavírus. "O governo faz um esforço para levar paciente, gastar para intubar, com tudo mais, para um deputado invadir o hospital. Isso gera uma falta de decoro, e agora mais essa de acusar os deputados de receber R$ 1,6 milhões da prefeitura", conclui.

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