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Deputados criticam Rui por comparar vacina Sputnik a defensivo agrícola: 'Deslealdade com o setor Agro'

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Os deputados estaduais Sandro Régis (Democratas) e Paulo Câmara (PSDB) utilizaram suas redes sociais nesta quinta-feira (6) para fazer duras críticas contra o governador Rui Costa (PT) que, em entrevista a uma emissora de TV, disse que, se a vacina Sputnik V fosse um defensivo agrícola, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaria rapidamente  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 06/05/2021, às 11h15   Redação BNews


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Os deputados estaduais Sandro Régis (Democratas) e Paulo Câmara (PSDB) utilizaram suas redes sociais nesta quinta-feira (6) para fazer duras críticas contra o governador Rui Costa (PT) que, em entrevista a uma emissora de TV, disse que, se a vacina Sputnik V fosse um defensivo agrícola, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaria rapidamente.

“A comparação equivocada do governador é um desserviço para a sociedade. Vamos destacar que os defensivos cumprem um papel importante no combate às pragas e na qualidade da nossa produção, impactando também no preço da cesta básica”, afirmou o líder da bancada de Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). 

Paulo Câmara, por sua vez, afirmou que a comparação do governador é grosseira e causou “estranheza e indignação”. Ele explicou que, para ser aprovado, um defensivo passa pelo Ministério da Agricultura, pelo Ibama e pela Anvisa. “Três esferas federais totalmente independentes e sem nenhuma ingerência política. Um defensivo agrícola demora de oito a dez anos para ser aprovado. Se for genérico, de quatro a seis anos”, disse.

Para Régis, “esse tipo de declaração preconceituosa mostra como o governo do PT desprestigia o setor. Ao invés de incentivar e apoiar o setor que tem gerado emprego e renda para os baianos, o governador segue atacando o Agro de forma irresponsável com declarações e ações”.

Paulo Câmara ainda rebateu a declaração de Rui de que 80% dos defensivos agrícolas do Brasil são proibidos nos EUA. Isso é uma falácia, é uma deslealdade, não é correto com o setor. “A grande maioria dos defensivos usados aqui é utilizada também na Europa, China e EUA”, afirmou, antes de acrescentar: “Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), o Brasil tem hoje um dos menores índices de utilização de defensivo agrícola, atrás da Suíça, Portugal, Espanha e Itália e tantos outros”.

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