Política
Publicado em 12/05/2021, às 16h18 Redação BNews
O ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajngarten negou, durante participação na CPI da Pandemia nesta quarta-feira (12), que tenha dito que houve incompetência do Ministério da Saúde no processo de aquisição das vacinas da Pfizer.
O questionamento surgiu após a revista Veja publicar, no final de abril, uma matéria em que o ex-funcionário do presidente Jair Bolsonaro apontava omissões da pasta. Um áudio divulgado pela publicação, inclusive, desmente Wajngarten. Ouça no final desta matéria.
Hoje, ao ser indagado pela senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), o publicitário assegurou que jamais disse a VEJA que houve incompetência do Ministério da Saúde na compra dos imunizantes. “A manchete serve para vender a tiragem, a manchete serve para trazer audiência, a manchete serve para chamar a atenção, conforme a gente conhece”, destacou Wajngarten.
Na CPI, ele disse que existe uma carta da Pfizer enviada ao governo Bolsonaro em 12 de setembro, que tinha com o objetivo negociar a compra de vacinas. Em seu relato, citou que, em novembro, teria enviado um e-mail à farmacêutica. Em 17 de novembro, ele já teria se reunido com o CEO da Pfizer Carlos Murillo, em seu gabinete.
Na entrevista a Veja, no entanto, o ex-secretário teria contado que, por ineficiência na compra de imunizantes por parte da gestão do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, foi autorizado pelo presidente Bolsonaro a intermediar as negociações Pfizer para aquisição de 70 milhões de doses do imunizante. Mesmo tendo se reunido com diretores da empresa e discutido cláusulas, o acordo não avançou.
Diante da divulgação do áudio, o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), avisou que vai pedir a gravação da entrevista e ameaçou o secretário com prisão, caso ele tenha mentido para a Comissão.
Classificação Indicativa: Livre
Despencou o preço
Super Descontos
Motorola barato
Imperdível
Tela dobrável