Política
Publicado em 12/05/2021, às 20h40 Henrique Brinco
O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), decidiu encaminhar ao Ministério Público o depoimento de Fabio Wajngarten, para que sejam apuradas possíveis mentiras ou falso testemunho do depoente, o que pode acarretar pena de reclusão.
Antes da suspensão da sessão, no final da tarde, Humberto Costa (PT-PE) pediu o encaminhamento do depoimento ao MP, para apure contradições de Wajngarten. Na ocasião, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) defendeu o depoente e pediu para que os depoimentos de outras testemunhas, como os ex-ministros Henrique Mandetta e Nelson Teich, também fossem encaminhados.
A sessão chegou a ser retomada, mas foi encerrada às 19h53. No encerramento, Aziz explicou a Fabio Wajngarten por que recusou mandar prendê-lo, mas alertou: "A vida machuca a gente. A prisão não seria nada mais terrível do que você perder credibilidade".
Wajngarten chegou a sofrer ameaça de prisão durante a reunião desta quarta da CPI, por parte do relator Renan Calheiros (MDB).
O pedido foi feito após Wajngarten entrar em contradição em diversos momentos, sobretudo após a revista VEJA divulgar um áudio em que o publicitário afirma ter visto incompetência no Ministério da Saúde durante a pandemia. Na CPI, o ex-Secom disse que não havia feito a declaração.
O pedido de Renan foi endossado pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES).
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