Política

“Só se eles disserem que não nos querem”, diz João Leão sobre permanência do PP na base de Rui 

Vagner Souza / BNews
Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 13/05/2021, às 11h28   Luiz Felipe Fernandez e Victor Pinto


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O vice-governador da Bahia e novo secretário da Planejamento do Estado, João Leão (PP), foi direto ao ser questionado pelo BNews, nesta quinta-feira (13), se a permanência do PP na base do governador Rui Costa (PT) é assunto pacificado, principalmente após a ascensão de Nelson Leal para a secretaria de Desenvolvimento Econômico, em um movimento de ampliação de espaço: “só se eles [a base] disserem que não nos querem”.

A fala de Leão vai de encontro qualquer tentativa de negociação do grupo com a ala de ACM Neto (DEM), pretenso adversário do senador Jaques Wagner (PT). O petista deve tentar retornar ao comando do Palácio de Ondina em 2022. Para estancar qualquer tipo de entrevero, principalmente pela saída do PP da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia na queda de braço com o PSD, o governador Rui Costa rearranjou a acomodação dos aliados: tirou Leão da SDE para Seplan e subiu Leal

“Porque nós estamos demonstrando ao governador Rui Costa, ao senador Jaques Wagner, ao senador Otto Alencar, senador Ângelo Coronel, aos presidente de todos os partidos aliados nossos e nós queremos ficar juntos. Nós não vamos sofrer imposição na Bahia e dizer que nós não vamos sair do nosso grupo, o nosso grupo é esse que nós tamo lutando, nós não estamos transformando a Bahia e a Bahia precisa continuar crescendo pra ser a locomotiva do Brasil. Hoje a Locomotiva São Paulo, daqui a dez anos, poderá muito bem ser o estado da Bahia”, disse Leão. 

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O vice-governador participou nesta manhã da ativação do badalar dos sinos da Igreja do Bonfim, movimento feito pela secretaria de Turismo. Leão aprovou a medida copiada de outros países, como bem disse ao BNews. “Nós tivemos juntos em Portugal e fomos olhar o que era que eles faziam em turismo. E é isso, o turismo religioso, o turismo do bater o sino. Essas coisas, o secretário Fausto correu atrás e nós tivemos novamente voltando a pouco fazendo e copiando aquilo que de bom se faz no mundo”. 

“Tivemos em Portugal, fomos à China, fomos Estados Unidos, nós fomos entendo tudo de bom: tem no mundo que nós podemos copiar. Por exemplo, não é muito bom o estado da Bahia, colocar esse sino para tocar e não gastaram nada?”, questionou ao complementar a resposta. 

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