Política

Feira de Santana: Fernando Torres acusa vereador de se eleger com cestas básicas

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Edil foi contra a instalação da CPI e também tem feito diversos ataques contra presidente  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 19/05/2021, às 15h16   Redação BNews


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O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Fernando Torres, subiu o tom o tom e acusou o vereador Pedro Américo (DEM) de se eleger através de doações de cestas básicas. Recentemente, a Casa instalou a "CPI da Cesta Básica", que apura supostas irregularidades na distribuição de cesta básica e do leite pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Município, no ano passado, durante a campanha eleitoral.

"Você [Pedro Américo] se elegeu em cima de cesta básica. Estou dizendo e vou provar. Enquanto eu for presidente, não vou fazer nenhuma irregularidade. Pode tentar fazer complô contra mim, pode tentar denegrir a minha imagem. Lidar com maus políticos, estou acostumado. Você tentou me ameaçar pensando que a imprensa ia ficar do seu lado. Não tenho medo de ameaças e mande um recado para o seu prefeito também, sou independente. As pessoas sabem que eu sou honesto", esbravejou Torres.

Pedro Américo foi contra a instalação da CPI e também tem feito diversos ataques contra Torres. Ainda na sessão, o presidente da Câmara afirmou que a CPI "vai ter resultado". "Se alguém acha que não [haverá resultado] está equivocado", completou. Ele cumprimentou ao presidente da CPI, Emerson Minho (DC), a relatora Eremita Mota (PSDB) e o vice-presidente Sílvio Dias (PT) pela condução da primeira tomada de depoimento, semana passada, quando foi ouvido o vereador Paulão do Caldeirão (PSC). Disse que todos se saíram muito bem e recomendou maior rigor no cumprimento das regras, sendo vedado, por exemplo, que vereador possa estar "falando a toda hora, pedindo pela ordem", por não se tratar de uma sessão ordinária. 

Fernando considera que a CPI percorre um "caminho de neutralidade" e lamentou que "tentaram prejudicar" os trabalhos, referindo-se a advogados que se apresentaram durante a audiência "em nome da OAB". Observou que a Ordem não autorizou a nenhum dos seus membros representá-la para acompanhamento das investigações, conforme nota veiculada na imprensa pela presidência da entidade. Em sua opinião, os que assim se portaram teriam cometido crime de falsidade ideológica e podem ser processados por isto.

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