Política

Bacelar diz que negociações entre Podemos e DEM ocorre em âmbito nacional e não deve interferir em dinâmica estadual

Dinaldo Silva / BNews
"Eu até defendo a vinculação vertical, mas não existe. Cada partido toma uma decisão no âmbito nacional e nos estados seguem o quadro regional", garante  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews

Publicado em 01/06/2021, às 10h14   João Brandão e Marcos Maia


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O deputado federal, e presidente do Podemos na Bahia, Bacelar, afirma que, embora as negociações para que o partido se alie ao DEM em âmbito nacional, a legenda - que compõem a base do governador Rui Costa (PT) - seguirá livre para, em 2022, apoiar o candidato a governo do Estado que julgar conveniente.

Ao BNews, ele explicou que a presidente nacional do partido, Renata Abreu, tem conversado com os presidentes em "todos os partidos do arco próximo ao Podemos". "Dentre esses partidos, pelo que tenho tido conhecimento, as conversas com o DEM estão bastante adiantadas. Mas isso é um problema nacional", acrescentou nesta terça (1º).

Ele lembra que no Brasil não há vinculação das coligações, e destaca que o acordo seria feito para apoiar o candidato à presidência da República sem vinculação para apoio aos candidatos ao governo do estado em cada unidade da Federação.

"O quadro brasileiro não permite [que o apoio a candidato à presidência e governo do Estado esteja sempre vinculado]. Eu até defendo a vinculação vertical, mas não existe. Cada partido toma uma decisão no âmbito nacional e nos estados seguem o quadro regional", explica.

Questionado sobre quem poderia receber apoio da legenda na campanha presidencial, Bacelar opinou que "o nome do partido" é o senador pelo Paraná, Alvaro Dias. Na avaliação de Bacelar, Dias, que concorreu em 2018, poderia novamente se candidatar ao posto - ou compor em uma chapa como vice.

Nesse contexto, o deputado descreve que o cenário verificado no sufrágio de três anos atrás se repetiria. “Da mesma forma que fizemos no ano passado, apoiamos o senador Alvaro Dias no primeiro turno e o professor Fernando Haddad no segundo. A tendência será essa, como em todos os outros partidos", concluiu.

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