Política
Publicado em 10/06/2021, às 09h35 Luiz Felipe Fernandez
Com a provável ausência do governador do Amazonas, Wilson Dias, na sessão desta quinta-feira (10) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, os senadores votam os requerimentos para a quebra de sigilo telefônico e telemático dos ex-ministros, Eduardo Pazuello (Saúde), e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).
Já no fim da noite desta quarta-feira (9), a minstra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu habeas corpus a Wilson Lima, que lhe deu o direito de não comparecer ao depoimento. Ele é investigado pela Polícia Federal por suposto desvio de recursos federais destinados ao combate da doença.
Apontados como integrantes do "gabinete paralelo" de enfrentamento à pandemia no governo federal, a médica Nise Yamaguchi e o empresário Carlos Wizard também podem ter o sigilo quebrado.
Os titulares da Comissão votam ainda os requerimento para quebra de sigilo de Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde, Markinhos Show, ex-assessor de Eduardo Pazuello, Filipe Martins, assessor da Presidência da República - conhecido por ter feito um gesto ligado a grupos supremacistas brancos - Zoser Hardman de Araújo, que assessorou juridicamente Pazuello no MS e Paolo Zanotto, virologista que faria parte do "gabinete paralelo".
Além deles, podem ter o sigilo quebrado a pedido da CPI o ex-secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, e Luciano Dias Azevedo, médico que teria comparecido à reunião que segundo o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, tentaram alterar a bula da cloroquina.
Protocolados pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), outros requerimentos pedem a quebra de sigilo bancário e fiscal de empresas de publicidade que teriam contrato com o Governo Federal ou Ministério da Saúde.
CONVOCAÇÃO
Os senadores votam também a convocação de Carlos Eduardo Gabas, ex-Secretário Executivo do Consórcio Nordeste, e de Wagner Rosario, Ministro da Contraladoria Geral da União.
Em caráter de convite, votam os requerimentos para presença de Fernando Zasso Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), e um representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS)
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