Documento enviado à CPI da Covid mostra que Ministério sabia da falta de respiradores um mês antes da crise em Manaus

Um documento enviado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, comprova que o Ministério da Saúde, à época comandado por Eduardo Pazuello, sabia da provável falta de respiradores com o aumento repentino da demanda, um mês antes da crise sanitária em Manaus, no Amazonas.

A escaessez de recursos, entre eles o oxigênio hospitalar, resultou na morte de pessoas em janeiro deste ano, com a aceleração da pandemia na região.

PROGRAMA VOTO COM ORGULHO

Cresce número de pré-candidatos LGBTI+ nas eleições municipais

RELATÓRIO

Anistia Internacional critica 'carta branca para matar' das polícias de Rio, SP e Bahia

De acordo com a apuração inicial de membros da CPI, já existem evidências de que o governo Bolsonaro ignorou os alertas do estado sobre o problema. 

A partir do 18 de dezembro até o fim do ano, por exemplo, o estado do Amazonas solicitou 140 respiradores. No dia 2 de janeiro, pediram outros 78 respiradores, em um montante de 218 em um prazo de 16 dias.

Segundo informações do UOL, o documento não cita se houve resposta formal por parte do governo federal no documento enviado.

Para membros da Comissão, esses registros já indicam que o governo sabia da situação da rede de saúde em Manaus e que a cidade era uma "bomba-relógio" para o novo coronavírus.