Presidente do PSB diz que partido vai estar ao lado de quem for capaz de derrotar Bolsonaro

Presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira garante que o lugar do partido em 2022 será ao lado daquele projeto que seja capaz de derrotar o bolsonarismo - seja pela esquerda ou mais à direita. No entanto, na última semana, ele viu o desembarque de duas figuras importantes no partido, o deputado Marcelo Freixo, ex-PSOL, e do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). 

É sabida a simpatia de ambos pela candidatura de Lula, até o momento apontado como o nome mais forte para polarizar com Bolsonaro, mas o lider da sigla ressalta que não é adequado "antever a eleição" com tanto tempo de "antecedência".

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"O único caminho possível que o PSB integrará será aquele da melhor liderança que conseguir ampliar uma frente política que derrote Bolsonaro. Se for Lula, será Lula, se for Ciro, será Ciro, se for outra pessoa, será outra pessoa. O nosso compromisso, antes de ser com pessoas, com personalidades, com partidos, é com a democracia brasileira. O que tiver melhores condições de derrotar Bolsonaro terá o nosso apoio", declarou Siqueira.

Apesar da proximidade histórica com o ex-presidente, o apoio e cargos em ministérios nos governos petistas, Siqueira garante que o assunto ainda não está decidido e que o PSB não vai endossar nenhum nome nesse momento.

Sobre as acusações do presidente do PDT, Carlos Lupi de que a ida de Freixo e Dino teve um articulação forte de Lula por trás para garantir o PSB ao seu lado, o presidente da sigla garante que a "autonomia" está preservada e discordou desta tese. 

O próprio Ciro Gomes, provável candidato do PDT à presidência, acusou o movimento de uma jogada política do ex-presidente e que enfraqueceu tanto o PCdoB quanto o PSOL.