Política
Publicado em 26/06/2021, às 10h21 Henrique Brinco
O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, encaminhou à ministra Damares Alves a inclusão do servidor Luis Ricardo Miranda no programa de proteção da testemunhas. Ele e o irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM), apontam indícios de corrupção na venda da Covaxin, intermediada pela empresa Precisa Medicamentos, ao governo brasileiro. Segundo eles, o presidente foi comunicado sobre o suposto crime.
No ofício, Aziz afirma que o depoente "trouxe à baila informações sensíveis e relevantes a respeito de irregularidades ligadas ao processo de aquisição de vacinas do laboratório indiano Bharat Biotech, à empresa Precisa Medicamentos e diversos agentes públicos". "É fundamental que se preserve a integridade física [do depoente]", registra.
Em depoimento na CPI da Covid, os questionamentos aos irmãos se concentraram nas pressões sofridas pelo servidor e nas supostas irregularidades dentro do processo de compra da vacina Covaxin. Foram mais de 8 horas e meia de reunião. Luis Miranda confirmou que o presidente Jair Bolsonaro citou o nome do deputado Ricardo Barros (PP-PR) como suspeito de ser o mentor por trás das supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin.
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