Deputado do PT diz que Miranda gravou conversa com Bolsonaro: "Muita informação e baixaria"

Os rumores sobre a existência de um áudio que comprove a conversa relatada pelo deputado federal Luís Miranda  (DEM-DF) com o presidente Jair Bolsonaro só aumentam nos corredores do Congresso. Nesta sexta-feira (9), o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou em rede social que de fato a reunião foi "gravado" pelos irmãos Miranda.

"São 50 minutos de muita informação e baixaria. Próximos dias prometem!", escreveu o petista, jornalista de formação. A pubicação teve mais de 5,4 mil compartilhamentos e 45,9 mil curtidas.

ESPORTES

Astros do futebol brasileiro são vítimas de golpe milionário; entenda o caso

Assinou

Ex de participante do BBB24 é confirmada na em A Fazenda; saiba quem é

ATENÇÃO: Conversa de Bolsonaro com irmãos Miranda foi gravada. São 50 minutos de muita informação e baixaria. Próximos dias prometem ! #ForaBolsonaro#BolsonaroVaiCair

— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) July 9, 2021

Luís Miranda e o seu irmão, Luís Ricardo Miranda, técnico do Ministério da Saúde responsável pelo setor de importação, alegaram em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado que contaram a Bolsonaro sobre as suspeitas em torno do contrato para compra da Covaxin.

Nesta ocasião, Luís Ricardo também teria contado da pressão que estaria sofrendo para agilizar a documentação do contrato da vacina, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech. O encontro teria acontecido no dia 20 de março deste ano.

Com a gravação, a oposição acredita que ficaria comprovado o crime de prevaricação cometido por parte de Bolsonaro.

Pesa ainda contra o presidente o fato de ignorar a carta enviada à CPI. Mais do que não responder, disse que "cagava" para o pedido de resposta da Comissão, que questiona somente se o que Miranda fala é verdade ou não.

No último dia 2, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, autorizou a abertura de um inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro por crime de prevaricação, por não ter informado à Polícia Federal das suspeitas sobre o contrato da Covaxin.

Segundo Luís Miranda, que é da base do governo, o presidente teria dito na ocasião que o deputado federal Ricardo Barros (PP) estava por trás da negociação.