Política

Bacelar diz que aprovação do Fundo Eleitoral é culpa do STF que vetou doações de empresas

Vagner Souza/ Bnews
O montante a ser investido saltou de R$ 2 bilhões para R$ 5,3 bilhões.  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/ Bnews

Publicado em 19/07/2021, às 09h28   Luiz F. Fernandez e Nilson Marinho


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A aprovação do Fundo Eleitoral bilionário pela Comissão Mista de Orçamento, na última quinta-feira, dia 15, gerou polêmica entre a classe política e a população que assistiram o montante saltar de R$ 2 bilhões para R$ 5,3 bilhões.

O deputado federal e presidente estadual do Podemos, João Carlos Bacelar, que não votou no Projeto da Lei Orçamentária de 2022 (LDO), jogou a responsabilidade do aumento no colo do STF (Supremo Eleitoral Federal), que, em 2015, declarou como inconstitucionais as normas que permitiam empresas doarem para campanhas eleitorais.

"Isso tudo é fruto de invasão de competências de um poder e outro, do afobamento de decidir as coisas na perna, como estão querendo fazer novamente com esse monstro que estão apelidado de reforma eleitoral. Tudo isso é fruto de uma decisão do STF, que, numa canetada, disse que financiamento de campanha privada era inconstitucional. E quem vai financiar senão a iniciativa privada? O STF tinha que exigir o aperfeiçoamento da legislação da fiscalização e não criar esse monstrengo. Democracia é cara”, disse o deputado.

 A matéria, agora, segue para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que sinalizou que poderá vetá-la. "Eu sigo a minha consciência, sigo a economia e a gente vai buscar um bom sinal para isso tudo aí. Afinal de contas, eu já antecipo, R$ 6 bi pra fundo eleitoral, para financiamento de campanhas, pelo amor de Deus", afirmou ao deixar, no domingo (18), o hospital onde estava internado havia quatro dias.

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