Política

Senadores baianos evitam se antecipar sobre Aras, mas Wagner admite que PGR tem mais "simpatia" no Senado

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 24/08/2021, às 10h36   Luiz Felipe Fernandez


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Prestes a sabatinar Augusto Aras na Comissão de Constituição de Justiça do Senado para confirmar a sua recondução à Procuradoria-Geral da República (PGR), marcada para esta terça-feira (24), senadores baianos evitam se antecipar sobre o conterrâneo.

Nos últimos dias, cresceram os rumores de que, com a resistência de parlamentares ao nome de André Mendonça para a vaga de Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro indique em seu lugar o nome do PGR. 

O petista Jaques Wagner não quis se aprofundar sobre o assunto, mas admitiu que Aras tem mais simpatia do Senado do que Mendonça, que é pastor evangélico e substituiu Sergio Moro no Ministério da Justiça. Ele reitera que hoje o único cenário visível é o da sua manutenção na PGR e ainda não vê indícios de que Bolsonaro possa tentar colocá-lo no Supremo.

Em conversa com o BNews por telefone, Otto Alencar (PSD) disse que prefere não comentar as escolhas particulares do presidente da República. Diferente de Wagner, o titular da CPI da Covid afirmou que a aprovação só acontecerá no momento a votação, e que ele, assim como todos, deve passar pela CCJ e pelo Plenário.

Apesar de ter sido indicado a mais de um mês, o projeto de ministro "terrivelmente evangélico" de Bolsonaro, André Mendonça viajou o país para conversar com senadores e tentar estreitar laços

No início de agosto, o antigo AGU veio à Bahia e se encontrou com Jaques Wagner, mas saiu da terra sem nenhuma promessa do senador. “Foi uma conversa cordial, trocando impressões sobre a sua candidatura", resumiu o petista na ocasião.

Otto, por sua vez, apesar de já ter se encontrado com Mendonça em outras oportunidades em Brasília, não se reuniu com o pastor da igreja presbiteriana em sua visita à Bahia.

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