Política

“Robinho deve ter tido seus motivos”, avalia Jurandy Oliveira sobre rompimento com Rui Costa

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Deputado afirmou não ter queixa do governador   |   Bnews - Divulgação Eliezer Santos/BNews

Publicado em 25/08/2021, às 17h57   Eliezer Santos e Marcio Smith


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O deputado estadual Jurandy Oliveira (PP) avaliou, nesta quarta-feira (25), que o deputado Robinho, também do PP, deve ter tido seus motivos para anunciar o rompimento com o governador Rui Costa (PT). Oliveira negou que a decisão do colega de Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) tenha prejudicado o clima na legenda, comandada pelo vice-governador João Leão.

“O clima dentro do partido é pacífico. O deputado Robinho deve ter tido seus motivos, eu continuo com o governo […] não tenho nenhuma queixa do governador”, afirmou o parlamentar.

Aos 84 anos, o pepista anunciou que não deve disputar a reeleição em 2022 e buscar seu 11º mandato consecutivo. Oliveira declarou que trabalha para que seu filho assuma sua cadeira na Assembleia.

“Eu vou colocar meu filho como candidato, mas não deixo a atividade política”, garantiu o experiente parlamentar. Questionado sobre se iria buscar uma vaga na Câmara dos Deputados, o pepista desconversou.

Robinho x Rui

Neste sábado (22), Robinho anunciou o rompimento com o governo estadual. O pepista é o primeiro parlamentar da legenda, comandada na Bahia pelo vice-governador João Leão, a deixar a base governista. 

“Na realidade o meu problema é com o governo que tem três anos que não paga as emendas, não atende deputados. Com o PP não tenho nenhum problema. Agora, se o PP quiser incorporar o problema do governo é outra história. Por enquanto no partido está tudo tranquilo”, afirmou.

O BNews apurou que após o anúncio do rompimento, o parlamentar perdeu pelo menos seis cargos que tinha na máquina estadual. Em vídeo divulgado nesta terça-feira (24), o parlamentar defendeu a abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar supostos não pagamentos de emendas impositivas e o fracasso na compra de respiradores.

“Imagine se o Governo Federal não pagasse as emendas dos deputados […] o senhor não está acima da lei […] E acha que nós, deputados, temos que ficar quietos, como tentaram me amordaçar, por meia dúzia de empregos; pode tomar. Não dá pra ficar com um governo que é inversão de valores”, declarou o pepista.

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