Política
Publicado em 02/09/2021, às 11h28 Luiz Felipe Fernandez
Com depoimento remarcado para esta quinta-feira (2) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o empresário Marconny Faria desapareceu e não compareceu à sessão nesta manhã.
O sumiço fez o presidente da CPI, Omar Aziz, mobilizar os advogados do Senado para pedir à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, a condução coercitiva da testemunha, lobista da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou negociação de vacinas junto ao Ministério da Saúde.
No pedido, o Senado justifica que o empresário “tentou de todas as formas se furtar de receber o instrumento de convocação” e cita o atestado médico apresentado nesta quarta-feira (1°) de 20 dias, justamente o prazo em que se encerram os trabalhos da Comissão.
Depois da suspeita de que o atestado era falso, o médico que assinou o documento entrou em contato com membros da CPI. Ele avisou que desconfiou de "simulação" de sintomas de Marconny e disse que anulava o atestado.
O motoboy da VTCLog, Ivanilson Golçalves, depôs no lugar de Marconny, que teve o depoimento agendado para esta quinta-feira.
A Polícia Legislativa já deu início à procura pelo lobista, mas a expectativa é que caso o STF acate o pedido assinado pelo senador Omar Aziz (PSD), a Polícia Federal entre no circuito para tentar localizá-lo.
Vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acrescentou que caso o empresário não seja localizado, que seja expedido o pedido de prisão preventiva.
ATENÇÃO! Em razão da ausência do Sr. Marconny Faria, a CPI acaba de solicitar a condução do mesmo a este colegiado, sob força policial. Também acabei de solicitar que, caso não seja encontrado, seja determinada a sua prisão preventiva de forma imediata.
— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) September 2, 2021
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