Lúcio Vieira Lima detona adversário petista

Publicado em 19/03/2012, às 09h54 Alessandro Isabel

O deputado federal Lúcio Vieira Lima, presidente estadual do PMDB, foi o convidado desta segunda-feira (19) do apresentador Zé Eduardo, no Programa do Bocão. Assunto da entrevista: sucessão municipal. Alvo de críticas: Partido dos Trabalhadores (PT). Remédio para Salvador: Mário Kertész.

E assim Lúcio “discursou” para os ouvintes da Rádio Sociedade da Bahia, que não ficaram surpresos com a metodologia adotada pelo peemedebista para provar que o seu pré-candidato é o mais gabaritado para assumir a prefeitura de Salvador em 1º de janeiro de 2013.

“Precisamos de um prefeito que já tenha experiência com a máquina pública e com esse perfil só temos o Imbassahy (PSDB) e Mário Kertész (PMDB), que já foram prefeitos. Eles são os únicos que tem experiência administrativa para colocar salvador nos trilhos”, afirma.

Sobre a possibilidade de Kertész abandonar sua pré-candidatura para ser vice de Imbassahy ou ACM Neto, Lúcio não deixa dúvidas que essa possibilidade é inexistente. “Mário é um empresário bem sucedido e não vai deixar a carreira vitoriosa dele para ser vice de quem quer que seja. Ele está na disputa por apelo popular. O povo foi quem o convocou. Assim como Neto e Imbassahy não devem deixar suas candidatura de deputado para ser vice, Mário também não vai se submeter a isso”, disse.

As pesquisas de intenção de votos também foram alvos de críticas do peemedebista, que não acredita que os números têm poder de vencer eleição. “Temos que entender que pesquisas não vencem eleição. Prova disso ocorreu na última eleição quando ACM Neto e Imbassahy apareciam liderando e João Henrique com rejeição extrema, no final das contas João foi para o 2º turno com Walter Pinheiro que nem figurava entre os favoritos”.

O pré-candidato, Nelson Pelegrino (PT) - como não deveria de ser -, foi o alvo central dos bombardeios de Lúcio, que afirma não temer o fato do adversário petista ter o apoio do governo estadual e federal. “O nome de Pelegrino causa desconfiança em seu próprio partido. Ele vai segue em sua quinta eleição. Nas últimas quatro ele perdeu. Três de forma direta e uma nas previas do partido perdendo para Pinheiro. Hoje ele trabalha muito para ser notado, indo para igreja e batizado de boneca”, ironizou.

Ainda sobre o PT, Lúcio cita os pré-candidatos que fazem parte da base governista como trunfo para provar que o governo perdeu espaço e não conseguiu unir os aliados. “A prova disso são os nomes de Alice Portugal (PC do B), Márcio Marinho (PRB), Marcos Medrado (PDT) e João Leão (PP), que em tese são aliados do governo, mas fizeram questão de mostrar que não estão submissos. O problema do PT é achar que todo mundo tem que apoiar ele, mas ele não apóia ninguém”, concluiu.

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