Política

Deputados do PR decidem se aderem ou não à rebelião

Imagem Deputados do PR decidem se aderem ou não à rebelião
Enquanto isso, na Bahia, os antipetistas colam a legenda no bojo dos oposicionistas   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 19/03/2012, às 10h06   Redação Bocão News



O principal argumento dos deputados federais do PR que buscam entrar para o “time” do governador Jaques Wagner (PT) pode ruir esta semana. A bancada republicana – 36 deputados - se reúne nesta semana para decidir se acompanha ou não a decisão dos senadores do partido, que romperam com o governo Dilma Rousseff.

Maurício Trindade, João Carlos Bacelar e José Rocha são apontados como os “dissidentes” dentro da própria sigla. Até o momento, os três costuravam o alinhamento com a secretaria de Relações Institucionais do Estado e com o pré-candidato à prefeitura de Salvador, Nelson Pelegrino (PT).

De acordo com o jornalista Jairo Costa Júnior, que assina a coluna Satélite do Correio*, a rebelião da bancada do PR na Casa Alta do Congresso Nacional, fez com que os líderes do partido na Bahia se sentissem à vontade para cobrar da direção estadual o embarque definitivo na frente de oposição formada por DEM e PSDB.

“A estratégia dos republicanos antipetistas é, em um primeiro momento, fechar apoio apenas nas eleições de Salvador e liberar as bases do interior para se coligarem a partidos alinhados com o governo do estado, respeitando arranjos locais”, escreve o jornalista.

A coluna ainda destaca o apoio do ex-governador César Borges, presidente estadual do PR, à reeleição de Tarcízio Pimenta (PDT). Contudo, a despeito do partido do atual prefeito feirense integrar a base de sustentação do governador Jaques Wagner, o palanque o chefe do executivo na cidade será o do líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual e pré-candidato, Zé Neto (PT).

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp