Troca de corregedor-geral da Justiça Eleitoral não deve impactar investigações sobre chapa Bolsonaro-Mourão

Em pouco mais de um mês, o ministro Mauro Campbell Marques, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assumirá o posto de Corregedor-geral da Justiça Eleitoral, um dos mais importantes dentro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com a mudança, as ações de investigação eleitoral que podem levar à cassação do presidente Jair Bolsonaro saem das mãos do atual Corregedor-geral, Luís Felipe Salomão, e passam a ser responsabilidade de Marques.

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Contudo, segundo informações  do jornal O Globo, a mudança não deve impactar a ação contra a chapa Bolsonaro-Mourão na eleição de 2018.

O mandato de Salomão termina no dia 29 de outubro, mas, pela legislação, cabe ao corregedor-geral - que é o ministro mais antigo do STJ no TSE - é quem conduz as investigações de “abuso de poder econômico e políticos, e em detrimento da liberdade de voto”.

A chapa vencedora da eleição presidencial de 2018 é alvo de duas ações de investigação judicial eleitoral, em tramitação no TSE, por supostas irregularidades na contratação do serviço de disparos em massa de mensagens em redes sociais durante a campanha presidencial. 

Segundo a publicação, Salomão imprimiu velocidade ao processo nos últimos meses e nas últimas semanas, diante da proximidade do término de seu mandato,  dando maior fôlego às diligências e à instrução das ações sobre a chapa presidencial.

De acordo com assessores da Corte, o gabinete do corregedor trabalha em ritmo acelerado com o intuito de entregar ao sucessor ambos os casos no estágio mais avançado e coeso possível. Assim, Campbell poderia aproveitar as medidas investigativas e não precisar refazê-las.

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